Maria Antonieta
Foi uma arquiduquesa da
Áustria e rainha consorte de França e Navarra. Décima quinta e
penúltima filha de Francisco I, Sacro Imperador Romano-Germânico, e
da imperatriz Maria Teresa da Áustria, casou-se em abril de 1770,
aos quatorze anos de idade, com o então delfim de França (que
subiria ao trono em maio de 1774 com o título de Luís XVI), numa
tentativa de estreitar os laços entre os dois inimigos históricos.
Detestada pela
corte francesa, onde era chamada L'Autre-chienne (uma
paronomásia em francês das palavras autrichienne, que
significa "mulher austríaca" e autre-chienne, que
significa "outra cadela"), Maria Antonieta também ganhou
gradualmente a antipatia do povo, que a acusava de perdulária e
promíscua e de influenciar o marido a favor dos interesses
austríacos.
Após sua morte,
Maria Antonieta tornou-se parte da cultura popular e uma figura
histórica importante.
A infância
Teve uma infância despreocupada, bastante mimada por sua governanta,
a condessa Brandeiss, que lhe fazia todas as vontades e lhe dava o
amor maternal que a imperatriz, sempre envolvida nos assuntos de
estado, não teve tempo de dedicar-lhe. A condessa comprazia-se em
transmitir à menina os princípios religiosos e morais adequados às
arquiduquesas, mas também reduziu seu período de estudos diários.
A Revolução
A situação começou a evoluir de forma
violenta nos meses de junho e julho, quando a Assembleia Nacional
passou a exigir mais e mais direitos a Luís XVI que, por sua vez,
tentava limitar e reprimir o poder do Terceiro Estado. A rainha e os
irmãos do rei exigiram a imediata dissolução dos Estados Gerais,
de preferência com a prisão dos militantes mais destacados do
Terceiro Estado. Maria Antonieta, que não compreendia as aspirações
do povo, acreditava que os distúrbios eram provocados por terceiros,
que incitavam os súditos a lutar contra a coroa. Em sua concepção,
numa monarquia absoluta não havia lugar para deputados eleitos
exercerem o poder legislativo.
A viúva Capeto
Após a morte do
rei, a viúva Capeto, como Maria Antonieta passou a ser chamada,
viveu vários meses em confinamento na Torre do Templo com sua filha
Maria .
Aluna:Catiane